Viagem de moto aos Lençóis Maranhenses

A intenção era conhecer o parque nacional dos Lençóis Maranhenses que é uma unidade de proteção integral à natureza localizada na região nordeste do estado do Maranhão.
O Parque

O território do parque, conta com uma área de 156 584 ha, e está distribuído pelos municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão. O parque foi criado com a finalidade precípua de proteger a flora, a fauna e as belezas naturais, existentes no local.
O acesso por via terrestre, a partir de São Luís, se dá pelas rodovias BR-135 e MA-402, a Translitorânea, em 272 km de estradas asfaltadas até Barreirinhas. Ônibus intermunicipais partem diariamente do Terminal Rodoviário de São Luís com destino a Barreirinhas. A partir de Barreirinhas adentra-se a área do parque através do rio Preguiças, usando tanto a linha regular com barcos, em uma viagem de cerca de quatro horas de duração até a foz do rio, como lanchas particulares, que fazem o trajeto em aproximadamente uma hora e meia. Barreirinhas possui uma pista de pouso para aeronaves de pequeno porte, recebendo voos fretados saindo de São Luís, que tem em torno de 50 minutos de duração.
Outras opções de acesso ao parque por via terrestre incluem Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro do Maranhão e Paulino Neves, municípios a partir dos quais também é possível visitar o parque.
Trajeto
O trajeto escolhido foi intencionalmente um pouco mais longo do que o normal, tendo a saída em Uberlândia, MG, seguindo por Catalão-GO, Brasília-DF, Alto Paraíso de Goiás-GO, Arraias-TO, Palmas-TO, Araguaína-TO, Imperatriz-MA, Barreirinhas-MA e São Luís-MA.

Devem ter sido percorridos algo em torno de 2.750 km, de Uberlândia até Barreirinhas, já no Maranhão.
A ideia foi conhecer novos lugares, sem muita pressa de chegar, mas percorrendo algo em torno de 900 km, por dia.
As motos
Os integrantes do OMC irão em uma HONDA XL 700V – TRANSALP, uma BMW GS 800 e uma Suzuki Bandit 1200. Com uma velocidade média de 120 a 130km/h. Devem ocorrer paradas a cada 200km, para abastecimento e ao mesmo tempo esticar as pernas.

A viagem deve durar dez (10) dias, iniciando no dia 13 e chegando no dia 22 de fevereiro.

A VIAGEM
Como previsto, saímos no dia 13, as 05:00 da manhã em ponto! com destino a Palmas, no Tocantins. Rodamos durante todo o dia, sendo que além do almoço, paramos apenas para abastecer, esticar as pernas rapidamente, tomar água e eventualmente irmos ao banheiro.

  Chegamos a Palmas por volta das 18 horas, tendo rodado algo em torno de 1260 kms, nesse primeiro dia.

Passamos em frente ao Palácio do Governo do Estado do Tocantins e já fomos para um hotel, que fica logo atrás do Palácio.

A diária do hotel era razoável, assim como a qualidade, um quarto bastante básico, que compartilhamos entre os três.

No dia seguinte, tomamos café e seguimos viagem.

Chegamos em Barreirinhas-MA no dia 15, por volta das 15 horas e, no dia 16, fizemos o passeio até as dunas.

Dia 17 descemos o Rio Preguiça de lancha e fomos conhecendo várias comunidades ribeirinhas, até chegarmos no Oceano Atlântico. Esse passeio foi muito bom!

Dia 18, logo cedo optamos por voltar, pois a esposa do Vagner sofreu um acidente e ele ficou bastante preocupado, assim, deixamos de passar em São Luís, onde queríamos ficar pelo menos um dia e conhecer um pouco da capital do Maranhão. Mas nos divertíamos tanto que nem sentimos tanta falta de ir até lá, a viagem estava excelente e já sentíamos vontade de subir novamente em nossas motos.

Dia 19, ainda na estrada de volta para Uberlândia, entre uma parada e outra para abastecermos as motos sempre tínhamos a companhia de frentistas dos postos e mesmo outras pessoas que vinham conversar conosco sobre nosso passeio e principalmente perguntar sobre as motos.

Dia 20, já chegando em Uberlândia, estávamos bastante exaustos. Viagem longa, com poucas paradas, apenas as necessárias. Essa foi a última noite que os três passaram juntos, já no dia seguinte Carlão iria se despedir de nós e seguiria para Brasília, onde visitaria sua mãe, enquanto eu e Vagner passaríamos por Goiânia e então chegaríamos em casa.

 Passeio foi muito bom, não tivemos sequer um único pneu furado. As estradas todas estavam relativamente boas, com excessão de quando passamos por uma aldeia indígena e ali sim, haviam alguns buracos e os índios puxavam uma corda na expectativa de pagarmos uma espécie de pedágio, no entanto aceleramos as motos e os assustamos..rss
Resumindo, as motos foram excelentes a uma velocidade média de 120 a 130kms/h. Consumo na casa dos 19km/l.
Companhia dos amigos foi fantástica!